terça-feira, 25 de março de 2014

Para compensar gastos com setor elétrico, governo pode aumentar imposto sobre a cerveja

 
 
O secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, disse que o Fisco concluiu os estudos sobre os cenários econômicos e medidas que podem ser implementadas para elevar a arrecadação este ano e compensar o socorro de R$ 12 bilhões ao setor elétrico, anunciado no último dia 13. E as análises preveem elevação de impostos de setores como cosméticos e bebidas frias (refrigerantes, cervejas, isotônicos, energéticos e água).

Os R$ 12 bilhões incluem R$ 4 bilhões que o Tesouro Nacional aportará adicionalmente na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada para cobrir gastos extras das empresas com a energia térmica, mais cara, diante do nível baixo dos reservatórios das hidrelétricas. A CDE também é usada para compensar as despesas com a compra de energia no mercado de curto prazo.

Na ocasião, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o custo adicional será compensado pelo aumento de tributos e também com a reabertura de programas de parcelamentos de dívidas tributárias, como o Refis da Crise.

O governo enfrenta um cenário difícil este ano para o cumprimento das metas fiscais. Com o corte de R$ 44 bilhões no Orçamento anunciado no mês passado, o governo federal fixou em 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), ou R$ 99 bilhões, a meta de superávit primário do setor público consolidado – que inclui governos central, estaduais, municipais e empresas estatais. O objetivo dessa economia é pagar juros da dívida pública e permitir a redução da dívida líquida do país em proporção ao PIB.

Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/

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