Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser, Skol e outras marcas trocam cevada pelo milho e levando
à ingestão (in)consciente de OGM. Em 2012, pesquisadores brasileiros
ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of
Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas
por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho. Todas
aquelas em que consta como ingrediente "cereais não maltados", não são
tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação
brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por
outra fonte de carboidratos mais barata.
Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, a partir de 16 de maio de 2007. Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont.
Não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja
saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Um
grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia
molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os
lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em
ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior
que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas
pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande,
que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões
de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador
anterior.
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo).
Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo).
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